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Equipas de Nossa Senhora – Um olhar sobre o Retiro

No passado fim-de-semana, dias 17 e 18 do corrente mês de março, decorreu nas instalações da Obra Kolping, o Retiro Quaresmal das Equipas de Nossa Senhora dirigido aos sectores de Alijó, Chaves e Lamego. Orientou o Retiro o Rev. Pe. Manuel Queirós, Pároco da Campeã, Diocese de Vila Real.

Com uma assembleia constituída por cerca de 28 casais, o dia de sábado foi trabalhado ao ritmo da Lectio Divina para que todos fôssemos imbuídos do sentido da Palavra de Deus. É uma leitura-escuta orante da Palavra de Deus. E para “vivermos” melhor este sentido da Palavra o Pe. Queirós apresentou os oito passos que a compõem: Statio (preparação) / Lectio(leitura) / Meditatio (meditação) / Oratio (oração) / Comtemplatio (contemplação) / Discretio (discernimento) / Collatio(intercomunicação) / Actio (acção).

A Palavra de Deus deve ser pois esperada: como é que me disponho interiormente para a acolher? Como a escuto? De ânimo leve ou leio escutando em profundidade? Por outro lado, como me posiciono perante a palavra? Diante de Deus devo assumir uma postura de adoração, de prostração, de silêncio. Depois devo partir para a Ação na medida em que avalio com os outros a minha resposta à palavra, estabeleço o diálogo, partilho a Palavra e, assim, ser testemunho, anúncio e compromisso. Para melhor vivermos a Lectio Divina fizemos um exercício prático com base nas Bem-Aventuranças de S. Mateus. As Bem-Aventuranças são para Jesus proclamação e, para a Igreja, consolação. São palavras que traduzem uma promessa e se tornam um guia para a Vida. A parte final deste dia de sábado foi preenchida com a Via Sacra. Momentos de silêncio, de reflexão, de devoção e de salvação.

Durante todo o retiro reflectimos muito sobre as palavras do Papa Francisco e, a dado momento, propusemo-nos a realizar a Celebração da Gratidão “…os esposos cristãos são cooperadores da graça e testemunhas da fé um para com o outro, para com os filhos e demais familiares”. Deus convida-os a gerar e a cuidar. Por isso mesmo, a família «foi desde sempre o “hospital” mais próximo». Prestemo-nos cuidados, apoiemo-nos e estimulemo-nos mutuamente e vivamos tudo isto como parte da nossa espiritualidade familiar. A vida em casal é uma participação na obra fecunda de Deus, e cada um é para o outro, uma permanente provocação do Espírito. Por isso, «querer formar uma família é ter a coragem de fazer parte do sonho de Deus, a coragem de sonhar com Ele, a coragem de construir com Ele, a coragem de unir-se a Ele nesta história de construir um mundo onde ninguém se sinta só».

Vivemos em plenitude e comunhão a Eucaristia de Domingo como o DIA DO SENHOR, porque é a celebração das obras de Deus Criador, o DIA DE CRISTO, porque é o Dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito Santo, o DIA DA IGREJA, porque a assembleia eucarística é o coração da Igreja, o NOSSO DIA, porque é o dia do repouso, da alegria e da solidariedade, o GRANDE DIA, porque nos revela o sentido do tempo.

J. Ferraz, Setor de Lamego,
in Voz de Lamego, ano 88/17, n.º 4454, 27 de março de 2018

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