Fraternidade mística sacerdotal. Retiro do Clero

Tal como previsto, decorreu, entre os dias 26 (jantar) e 29 (almoço), o Retiro Espiritual para o clero de Lamego. O encontro, que contou com mais de três dezenas de participantes e decorreu nas instalações da Obra Kolping, Lamego, foi orientado por D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga. Na Eucaristia do último dia, presidida por D. António Couto, rezámos o Ofício de Defuntos, sufragando todos os membros do nosso presbitério já falecidos.

Entre os diferentes momentos de cada dia (oração, celebração, meditação, adoração, leitura, descanso…), destaque para as conferências do orientador, durante as quais os participantes foram convidados a escutar a Palavra de Deus e a confrontarem-se com os ensinamentos, exemplos e convites evangélicos. As passagens bíblicas proclamadas, os textos distribuídos e sugeridos, bem como as palavras proferidas procuraram motivar os sacerdotes a um tempo de encontro com o Senhor que ama, chama e envia a anunciar o amor de Deus por todos e cada um.

O amor real que o Senhor nos dedica, que se experimenta em gestos concretos e nada tem a ver com o mundo virtual, exige proximidade com os irmãos por parte de quem se diz cristão, tal como sublinhado por Bento XVI: “Quem aprende de Deus-amor revela-se pessoa para os outros” (Fátima, 2010). Assim, muito mais importante do que querer saber quem é o meu próximo será conseguir ser próximo de quem encontro. É esta a experiência que fazemos do amor de Deus em Jesus Cristo.

Na vivência de tal amor, identificamos o acolhimento como atitude singular, proporcionando encontro e alimentando relacionamentos. E quantas vezes o saber acolher contribui para a mudança, do próprio e do outro! Jesus acolhe de maneira única e deixa o exemplo e o convite a não julgar apressadamente, a não rotular indevidamente, a não fechar a porta à possibilidade de mudança, a detestar o mal e a amar o pecador.

O amor que leva a ser próximo e a saber acolher permite, também, concretizar a correcção fraterna, ou seja a “falar com” em vez de um “falar de”. De resto, este tem sido um repetido “refrão” nas palavras do Papa Francisco, apelando à frontalidade e à verdade. Aquela correcção, protagonizada com caridade e com o bem, permite exercitar a amizade de quem toma a iniciativa e a humildade de quem é seu destinatário.

E tudo deve contribuir para a alegria de servir e para avançar, conscientes de que partilhamos uma via sinodal e de que devemos contribuir para a fraternidade mística sacerdotal que deve testemunhar-se no presbitério diocesano (EG 92).

Pe. Joaquim Dionísio, in Voz de Lamego, ano 88/05, n.º 4442, 2 de janeiro de 2018

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