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Recoleção mensal do clero diocesano

Este ano quisemos adotar um formato ‘ambulante’ para as recoleções mensais do clero. Por isso, vamo-nos encontrando em diversos lugares da nossa diocese. Percorremos caminhos diferentes, ouvimos conferencistas novos, experimentamos acolhimentos distintos, degustamos ementas variadas. Umas vezes mais perto de uns, outras vezes mais próximo para outros. Tem sido uma experiência enriquecedora e prazerosa para todos os que participam.

Este mês foi a vez do arciprestado de Moimenta-Sernancelhe-Tabuaço ser anfitrião. O espaço escolhido foi o Santuário de Nossa Senhora da Lapa. A data foi a manhã de sábado, dia 20 de abril. E o conferencista foi o Padre Delfim Teixeira Afonso, sacerdote da Congregação dos Missionários Monfortinos, natural da nossa diocese, a trabalhar atualmente na diocese de Braga.

O esquema do encontro foi o habitual: oração inicial; reflexão do conferencista; adoração eucarística e almoço. Iniciamos pelas 10h, com a Hora Intermédia. De seguida, o vice-arcipreste fez uma breve apresentação do orador escolhido e do seu percurso de vida pessoal e pastoral. Passamos, então, à partilha que o Padre Delfim tinha para nós preparada.

A coluna vertebral da sua comunicação foi a expressão que põe termo a muitas das nossas orações litúrgicas diárias: “Por Cristo, nosso Senhor”. Em semana de oração pelas vocações, a pergunta impõe-se: se a nossa vocação é ser santo, que meios empenhamos, enquanto pastores, para que isso aconteça? Um dos meios indispensáveis para isso é a oração. A oração bem feita. “A oração é um tesouro de graça. Sem ela o homem é um cadáver sem alma, um soldado sem arma, um rio sem nascente...”. A vida agitada a que todos, hoje, estamos devotados requer que encontremos espaço propício e tempo abundante para fortalecermos a nossa intimidade com Jesus, nosso Senhor. A vida espiritual não é mais que a vida de Cristo em nós. Sem ela, corremos o sério risco de cair na idolatria de nós próprios, apresentando-nos a nós mesmos como modelo, em vez de pregarmos Cristo.

Estando num Santuário Mariano, o Pe Delfim apresenta-nos a Virgem Maria como modelo e mestra da oração e do recolhimento: aquela que acolhe com fé, capacidade de escuta, que concebe Cristo na sua mente, no seu coração e, só depois, no seu seio virginal. Como Ela somos chamados a fazer da nossa vida uma permanente oferta. De Nossa Senhora recolhemos o exemplo da mulher eucarística: mulher de entrega, de comunhão, de sacrifício e de missão.  

Hoje, como ontem, a seara continua a ser grande e os trabalhadores poucos. Impõe-se, por isso, que continuemos a rogar para que Deus envie quem queira trabalhar na Sua messe. Antes de enviar os discípulos em missão, Jesus pede-lhes que roguem. Isto quer dizer que a ação terá sempre de ser precedida pela oração. A vida pessoal e pastoral do apóstolo de Cristo será tanto mais fecunda quanto mais sólida for a intimidade entre ambos.

Pelo meio dia fizemos um tempo de Adoração ao Santíssimo Sacramento, na capela do Colégio da Lapa. Foi uma oportunidade de levar à prática aquilo que fomos escutando ao longo da manhã.

O encontro terminou com o almoço. Uma refeição fraterna, num ambiente descontraído e convivial, com um menu abastado e saboroso. Muito agrademos ao Reitor do Santuário da Lapa, Reverendo Padre Carlos Caria, pelo caloroso acolhimento e pelo requintado repasto.

 

Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 94/23, n.º 4751, de 24 de abril de 2024

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