No dia 11 de maio de 2024, pelas 09:30, dava-se início, no Centro Paroquial de Vila Nova de Côa, ao Encontro de Formação para Ministros Extraordinários de Comunhão.
Estavam representados os Concelhos da Mêda, Penedono, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.
Das 22 pessoas presentes, algumas já com a experiência de Ministros Extraordinários de Comunhão, no entanto, a maioria estava pela primeira vez. Estiveram presentes alguns párocos. O Padre Diogo Martinho, como anfitrião, deu as boas vindas.
Um momento de oração deu início aos trabalhos, cantou-se “Eu Sou o Pão Vivo descido do Céu, quem Dele comer viverá eternamente”. Meditação de um Salmo bíblico e Oração dos Fiéis.
O Padre Miguel Peixoto abordou três pontos fundamentais que um Ministro Extraordinário da Comunhão deve ter sempre presente.
1º Ponto - Quando a fragilidade nos toca.
“Levar Jesus aos doentes é proporcionar-lhes um Bem-Estar Espiritual”.
“Estamos num mundo que não acolhe os fragilizados e onde se perderam os valores”.
“O Ministro Extraordinário da Comunhão deve doar-se aos outros através da relação mais próxima que desenvolve, ao visitar os doentes”.
“A missão de um Ministro Extraordinário da Comunhão, entre outras, deverá ser a colaboração com o Sacerdote da paróquia, vendo nele o Templo do Espírito Santo e o representante de Jesus na Terra”.
2º Ponto – Um Tesouro em nossas mãos.
Um Ministro Extraordinário da Comunhão, terá que ter uma série de qualidades, uma delas ser um cristão consciente, reconhecer os seus limites e aceitar que deve ter uma conversão diária, conhecer a transparência de Deus. Deve ser atento e cuidadoso, perante uma pessoa frágil física e espiritualmente. Toda a gente fala de Deus, mas ninguém conhece Deus. Não falamos mais a linguagem de Deus. Deve-se ter o cuidado de não ferir suscetibilidades e não divulgar o que se passou na visita ao doente. Não se pode considerar só um cristão, mas um filho de Deus., vivendo uma vida exemplar. Não se deve banalizar a presença do Senhor.
3º Ponto – Ser esperança do Ressuscitado.
O Ministro Extraordinário da Comunhão deve ser testemunho da Ressurreição, revelando a plenitude do que somos. A Igreja vive a partir da Eucaristia. Jesus disse “Ide e fazei isto em memória de mim”.
O Padre Diamantino distribui um folheto com o esquema “Visita aos doentes com Comunhão”.
Falou nas três atuações essenciais.
1 - No quotidiano - Pessoas de bem com todos. Pessoas do lado da Igreja. Pessoas pacíficas e (re)conciliadoras. Pessoas que testemunham o que acreditam
2 - Na visita aos doentes – Ritual para a oração (seguir o folheto), textos da Bíblia (Pode ser o Evangelho do dia – Liturgia Diária). Como se deve dar a partícula. Só deve ser dada à pessoa que não se pode deslocar à Igreja.
3 - Na Eucaristia – Mostrou a postura correta como andar e pegar na Píxide e no cibório. Demonstrou como se colocar na Igreja e ao distribuir a Sagrada Comunhão dizer antes “Corpo de Cristo”. Verificar se a pessoa comunga. Também referiu que se deve ter as mãos apresentáveis e higienizá-las sempre, antes da distribuição da Comunhão.
No final o Padre Diogo Martinho, agradeceu a disponibilidade e a presença de todos.
Lúcia Lucas, in Voz de Lamego, ano 94/26, n.º 4754, de 15 de maio 2024.