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Irmã Maria de Fátima Semblano, 25 anos de consagração

Neste sábado, dia 5 de outubro, na Eucaristia concelebrada na Igreja da Paróquia de Travanca, esta ficou lotada, marcada por dois acontecimentos: A abertura do ano pastoral, com destaque para o início do Ano de catequese, e a celebração das Bodas de Prata dos Votos Perpétuos da Irmã MARIA DE FÁTIMA SEMBLANO MOREIRA, da Congregação das Servas da Santa Igreja.

Relativamente à abertura do Ano Pastoral, previamente anunciada pelo pároco desta Comunidade, Reverendo Padre Fabrício Pinheiro, compareceram as crianças e adolescentes dos vários anos – do 1º ao 10º ano –, bem como os pais, tendo aqueles, sido chamados pelos seus nomes e advertidos da importância da catequese na vida da paróquia e da Igreja. Alertou que não basta vir à catequese, mas cumprir os Mandamentos e alimentar-se com os Sacramentos. Procurou pôr o “dedo na ferida” o senhor Padre Fabrício Pinheiro, mostrando a sua profunda preocupação por verificar que muitos dos catequizandos, após o encerramento dos anos catequéticos, não comparecem nas celebrações Eucarísticas, havendo mesmo quem, durante o Ano de catequese se limite a vir exclusivamente à catequese, abandonando a celebração da Eucaristia Dominical. Mais salientou que esta atitude e modo de atuar não poderá continuar, porquanto, segundo as suas doutas palavras, “é preferível vir à Santa missa do que vir à catequese, pese esta seja importante para a aprendizagem.” Rematou que irá estar atento e irá considerar faltas a quem não cumprir o preceito dominical.

Estamos solidários com esta atitude, pois estamos certos que, neste mundo conturbado e informatizado, com constantes transformações, o ser humano perde-se no ativismo, na busca do seu status, da sua posição, no seu poder e outras realidades, descuidando o silêncio. Na Eucaristia, somos provocados a ouvir o Senhor, que quis fazer morada em nós. Oxalá tenham eco e sejam levadas a sério as advertências do nosso pároco – para todos nós.

Relativamente às Bodas de Prata, tivemos a honra de ter connosco o Reverendo Senhor Padre João Morgado, Pró Vigário Geral da nossa diocese e representando Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo, presidindo à concelebração da Eucaristia e acompanhado pelo nosso pároco e pelo Reverendo Padre Armando Batista, da Congregação dos Dehonianos. O momento era de festa. A Irmã Maria de Fátima, acompanhada pela sua Superiora, Irmã Maria de Jesus e pela Irmã Olinda, tomaram o seu lugar em frente ao Altar. Assistiam os seus conterrâneos desta paróquia, donde ela é natural, conhece toda a gente e visita com regularidade a sua terra natal. Pelo que foi com muita alegria que assistimos a esta “festa”, pois consideramos a Irmã Maria de Fátima “uma de nós”.

Após a procissão de entrada para a concelebração da Santa Missa acompanhada do Cântico de entrada, “Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai”, a Irmã Maria de Fátima, perante todos, proferiu a palavra “Presente”, como início do ato formal e público de disponibilidade diante de Deus e dos Irmãos para continuar a viver de uma forma plena e ideal da Vida Consagrada.

A homilia – sábia e santa - foi-nos proferida pelo senhor Padre João Morgado, que destacou o valor das mulheres na Igreja, o que sucede desde os inícios do Cristianismo. Aliás, salientou, que as primeiras testemunhas da Ressurreição do Senhor, foram mulheres, que afirmaram, sem medo, que Cristo está vivo. Chamou à demanda Santo Agostinho, que disse que uma das provas de que Jesus está vivo são precisamente as vocações. Só quem está vivo é que chama. A Irmã Maria de Fátima sentiu e acolheu esse chamamento.

Ainda dentro da celebração da Eucaristia, a Irmã Maria de Fátima renovou os seus votos perpétuos perante Jesus Cristo e os presentes, assinando ela e a sua Superiora a respetiva Ata.
Associou-se a esta celebração a Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora de Fátima e Santa Leocádia (nossa padroeira), que, pelo seu representante, Ricardo Pinto, ofereceu uma lindíssima recordação, com Nossa Senhora de Fátima e a própria Irmã Maria de Fátima.

Também a nossa diocese, através do senhor Padre João Morgado, presenteou a Irmã Maria de Fátima com a Medalha da Diocese de Lamego.
Terminada a Eucaristia, ao som do Hino da Congregação e os habituais cumprimentos e saudações, seguiu-se no exterior da Igreja o lanche partilhado, um magusto e a partilha do bolo comemorativo de tão grande e bonita festa.

De facto, Travanca ajudou em parte a mostrar o que é a Vida Consagrada, tal como apresentada pelo Concílio, que nos fala na comunhão e na fraternidade como elementos chave para entender os demais elementos que a compõem. Tal forma de vida é um dom que a Igreja recebeu de Deus, pertence à sua vida e santidade e participa dos dons e graças que tem a Igreja (cfr. LG 43 e 44 e CDC, can. 574 e 575).

Um bem aja a todos.

 

Júlio Beleza e Maria Manuela, in Voz de Lamego, ano 94/46, n.º 4774, de 16 de outubro de 2024.

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