De 31 de outubro a 3 de novembro vivemos, no Seminário de Lamego, o Convívio Fraterno 1462. (...)
Ouvi, em algum momento destes três dias, que devemos começar pelo início; caso contrário, a história não terá nem desenvolvimento nem fim. Então será pelo início que irei começar para descrever os últimos dias.
Na primeira noite conheci os rostos da minha nova família e posso dizer-vos que nunca foram rostos estranhos, aquilo que nos levou até lá, unia-nos de uma forma que nós ainda não conseguíamos perceber.
No primeiro dia, Jesus mostrou-nos que nos ama sem dimensão, não importa os nossos pecados, Ele é misericordioso e quer salvar-nos.
No segundo dia, Jesus quis que rasgássemos o nosso coração e mostrou-nos que ainda se fazem bons costureiros capazes de com um só gesto, o abraço, concertar, independentemente de quão despedaçados estejamos.
No terceiro dia, entregámo-nos mais uma vez às mãos do nosso Deus, para que as aprendizagens adquiridas até então, não fossem apenas de algo para guardar na gaveta, mas que refletissem nas nossas ações diárias.
Agora que terminou, posso dizer, que Jesus nos ama e que a felicidade só é possível com Ele. E quem é que não quer ser feliz?
Hoje questiono como posso eu ter vivido 20 anos sem esta felicidade única e inexplicável.
Podia alongar-me neste texto, mas nunca haverá palavras que expressem o que se vive neste Convívio.
Quem está na dúvida não pense, venha! Será recebido com muito amor, porque é o que esta nova família a que pertenço tem para dar.
Lara Faustino, Vila Nova de Souto d’El Rei
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Descrever os convívios fraternos não é uma tarefa fácil. O que se sente aqui é indescritível, a união é inquebrável, e é incrível a maneira como se unem as pessoas nos convívios fraternos, jovens que não se conhecem de lado nenhum, tornam-se irmãos em tão pouco tempo. Claramente não somos só nós envolvidos nesta união, o “Chefe” lá de cima está por traz de tudo e nos CF isso sente-se e muito!
Deus está dentro de nós, mesmo que às vezes não o vejamos… A ida ao CF não é um mero acaso, vamos porque Jesus nos chama e porque precisamos do Seu Amor. Nunca nos podemos esquecer: Deus ama-nos.
Francisco Bondoso, Moimenta da Beira
in Voz de Lamego, ano 94/49, n.º 4777, de 6 de novembro de 2024