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Abriu-se de par em par, um novo ano jubilar

A Igreja propõe-nos que, de 25 em 25 anos, vivamos um ano de renovada graça e redobrada misericórdia, ao celebrarmos festivamente a vinda de Cristo Nosso Senhor à nossa condição humana. A este acontecimento celebrativo chamamos de Jubileu. Este ano de 2025 é um desses anos. O Papa Francisco, através da Bula Spes no confudit (A esperança não engana), decretou este como ano jubilar, sob o lema Peregrinos da Esperança.

Este jubileu teve o seu início oficial, no passado dia 24 de dezembro, em Roma, na Basílica de São Pedro, e no dia 29 de dezembro teve a sua abertura solene em todas as dioceses católicas do mundo. A nossa diocese de Lamego não foi exceção.

Toda a diocese foi convocada, desafiada e preparada para se encontrar no dia 29, na sua Igreja Catedral, em comunhão com as demais Igrejas Particulares, para dar início ao ano jubilar. A hora e o local do encontro foi às 15h30, no fundo do escadório do Santuário de Nossa Senhora de Remédios, da cidade de Lamego. Um lugar emblemático e central, onde foram afluindo os diocesanos, cada vez em número mais significativo, à medida que a hora se aproximava. No horário marcado estavam várias centenas de fiéis, em frente ao seu bispo, para formalizar o início deste grande jubileu. A acompanhar o seu povo, estavam também aí reunidos cerca de 50 sacerdotes. E apesar do frio cortante de uma tarde cinzenta de verdadeiro inverno, era grande a expectativa.

Dom António Couto deu início à celebração, com o rito previsto em comum para todas as dioceses católicas. A saudação inicial, a proclamação do Evangelho, a leitura de alguns trechos da bula papal, e o começo da peregrinação. A procissão, encimada pela Cruz ornamentada e ladeada pelos luzeiros e seguida pelo Evangeliário, tomaram nela lugar, imediatamente a seguir, o Senhor Bispo, os diáconos e os sacerdotes, seguindo-os uma extensa multidão de gente, provinda das várias latitudes do território diocesano. Durante o percurso, o grupo coral da paróquia da Sé entoou as ladainhas dos santos. A carreira central da avenida principal da cidade parou para assistir à passagem do cortejo processional. Chegados ao largo da Sé, todos pararam. O trompete, na varanda dos claustros, saudou os peregrinos. O senhor Bispo, no limiar da porta da Catedral, ostentou o sagrado madeiro da Cruz, apresentado-O como nossa esperança. Feita a entrada na Sé, o templo ficou completamente cheio. Seguiu-se a bênção da água e a aspersão penitencial de todo o povo. Terminada esta, o senhor Bispo assume a presidência e endossa os paramentos litúrgicos próprios para dar seguimento à celebração da Festa da Sagrada Família.

No final da celebração, foi dada uma palavra de agradecimento aos fiéis que ali se congregaram para tão jubilosa festa. Ficou, desde logo, o convite feito para 28 de dezembro de 2025. E foram tornados públicos os lugares santos do Jubileu no território da nossa diocese: Sé de Lamego, Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, Santuário de Nossa Senhora da Lapa, Santuário de Santa Maria de Cárquere e Santuário de Santa Eufémia, em Penedono.

A carta do nosso Bispo aponta, já desde outubro, para a essência do Jubileu e para as suas consequências mais imediatas. É, por isso, a primeira e a grande proposta para a celebração individual, comunitária e diocesana deste Jubileu. Outras iniciativas nos serão dirigidas e outros convites lançados para jubilosamente vivermos esta ano da graça do Senhor.

 

Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 95/8, n.º 4785, de 8 de janeiro de 2025

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