Peregrinação do Arciprestado de Lamego
Estando a decorrer em todo Mundo o Ano Jubilar, de acordo com as orientações constantes do documento emanado pela Santa Sé, e sob o lema “Peregrinos da Esperança”, teve lugar este domingo, dia 6 de abril, pelas 15h45m, na Diocese de Lamego, mais concretamente em Lamego, a Peregrinação do nosso Arciprestado à Catedral, nossa Igreja Jubilar.
Com a orientação do Arcipreste, Sr. Pe. Agostinho Ramalho Pereira e do Arcipreste Adjunto, Sr. Pe. Marcos Alvim, a Peregrinação teve o seu início no Fundo do Escadório do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, sob a Presidência do nosso Bispo, Sr. D. António Couto, coadjuvado pelo Sr. Vigário Geral, Monsenhor Joaquim Dias Rebelo, Sr. Pró- vigário Cónego João Carlos Morgado e demais sacerdotes do arciprestado.
Não foi uma simples peregrinação, mas sim um convite para participarmos em mais um dos momentos especiais a realizar ao longo deste ano, de modo particular para o Igreja Católica, em que o Senhor nos interpela a sermos pessoas capazes de caminhar e de orar em busca de um mundo melhor, mas sem deixarmos de refletir nos tempos de incerteza que estamos a trilhar.
O percurso até à Sé foi um momento sentido por todos os que nele participaram, jovens e menos jovens, que, na companhia do seu Pastor, procuraram fazer uma sentida caminhada de renovação espiritual, de arrependimento, de acolhimento do perdão e misericórdia de Deus, através da oração e de entoação de alguns cânticos alusivos ao momento que todos estavam a viver.
Já no interior da Sé Catedral foi celebrada a Eucaristia, durante a qual se sentiu um ambiente propicio e reflexivo como nos é exigido, enquanto cristãos, convictos da necessidade de momentos especiais como este. Por sua vez, na homilia proferida pelo Sr. D. António Couto, a mensagem transmitida foi sobre a importância de olharmos para as belezas do Criador, de olharmos para o outro e a necessidade de renascermos, de peregrinarmos de acordo com a palavra de Deus, relembrando Papa Francisco, quando nos diz que “O Jubileu deve ser um tempo de conversão, peregrinação e caridade, onde a esperança cristã exige audácia para antecipar a promessa de Deus, através da responsabilidade e compaixão”.
Isabel D. M. Costa. in Voz de Lamego, ano 95/21, n.º 4798, de 9 de abril 2025
