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Jubileu dos Jovens em Roma

De 28 de julho a 3 de agosto, decorreu em Roma o Jubileu dos Jovens. Entre os mais de 11 mil portugueses que se lançaram em peregrinação, respondendo ao convite que tinham recebido do Papa Francisco no final da JMJ em Lisboa, estiveram 138 jovens da nossa diocese, no primeiro grande encontro do Papa Leão XIV com a “juventude do Papa”. Das muitas histórias e vivências destes dias, fica um testemunho desta peregrinação:
Ir ao Jubileu dos Jovens, em Roma, foi uma experiência única, uma verdadeira aventura de fé e descoberta. Tudo começou no autocarro, partimos de madrugada, com sono, mas cheios de expectativas. Ao contrário de outras viagens, em que ficamos com a sensação de que algo ficou para trás, desta vez sabia que levava tudo o que era preciso, pois levava o coração aberto. Durante a viagem, a música foi uma companhia constante, cantávamos para passar o tempo, sempre com muita alegria e entusiasmo.

A paragem em Lourdes foi um momento muito especial. Depois de tantas horas de viagem, chegámos ao santuário e fomos recebidos por um ambiente de tranquilidade rodeado pela natureza. Rezar junto à gruta onde Nossa Senhora apareceu tocou-me profundamente e ficou gravado como um momento inesquecível desta peregrinação.

Quando chegamos a Roma fomos recebidos calorosamente pela paróquia de santo André, que fez daquele lugar a nossa casa. A cidade estava cheia de jovens de todo o mundo, bandeiras, cânticos animados e muitos sorrisos, era impossível não sentir a presença de Deus no meio das ruas.

Ao longo da semana, tive a oportunidade de visitar as quatro Basílicas Papais: São Pedro, São Paulo Fora dos Muros, Santa Maria Maior e São João de Latrão. Passar pelas Portas Santas foi uma experiência verdadeiramente marcante, pois cada porta parecia abrir um espaço no coração para receber a graça de Deus.

Um dos momentos mais especiais foi a Missa na Praça de São Pedro, rodeado por milhares de jovens a celebrar em comunhão. A energia e a fé que senti eram indescritíveis. Mas, o ponto alto foi, sem dúvida, o momento de ver o Papa de perto, emocionei-me profundamente, senti a minha fé renovada e sei que vai ficar para sempre guardado no coração.

Outro momento muito especial foi a vigília, o silêncio profundo em adoração, depois de vários cânticos, foi como um abraço de Deus, senti que a minha oração não estava sozinha unia-se a milhares de outras.

Durante a semana, enfrentámos alguns desafios, como os banhos gelados e as filas intermináveis, mas nunca faltou boa disposição. Entre as visitas pelos monumentos de Roma, as pizzas e massas ajudavam a repor as energias. E, claro, o nosso pequeno-almoço que era sempre croissants de pêssego: no fim, ninguém podia ouvir falar em pêssego.

Voltei para casa, com o coração cheio de fé, alegria e gratidão, pelos momentos de oração que vivemos juntos. Foi nesse espaço de comunhão e partilha que senti mais a presença de Deus, que nos fortalece para continuar a caminhada. Senti que

Deus nunca nos abandona e está sempre presente para nos apoiar e renovar a nossa esperança.

 

Gabriel Nascimento, in Voz de Lamego, ano 95/37, n.º 4813, de 13 de agosto 2025

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