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Peregrinação Jubilar ao Santuário de Nossa Senhora da Ouvida

Realizou-se no 21 de setembro, o Jubileu do Arciprestado de Castro Daire e Vila Nova de Paiva no Santuário de Nossa Senhora da Ouvida, contando com a presença do Sr. Bispo da Diocese de Lamego, D. António Couto e com diversas autoridades civis do Concelho de Castro Daire, entre as quais o Sr. Presidente da Camara de Castro Daire, Dr. Paulo Almeida, bem como outros presidentes de junta de freguesia. Além destes, estiveram representadas mais de 20 paróquias do arciprestado de Castro Daire e Vila Nova de Paiva, juntando-se ainda seis Paróquias do Concelho de Castro Daire, mas de pertença à Diocese de Viseu.

O Jubileu da Esperança que comemoramos este ano, teve início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, a 24 de dezembro de 2024 e irá terminar a 6 de janeiro de 2026.

Embora Roma seja o centro, as celebrações ocorrem no mundo todo, convidando à peregrinação a locais sagrados, num caminho que se espera de reflexão sobre a nossa vida cristã, de reconstrução da mesma, mas, e acima de tudo, de graça, materializando-se na obtenção de indulgências plenárias.

Nesse sentido, foi com grande alegria e júbilo que a Paróquia de Monteiras e as suas gentes, receberam e também esta se tornou peregrina ao encontro de Deus, neste simples Santuário Mariano, que se tornou local Santo. Foram muitos os peregrinos que se quiseram juntar nesta peregrinação em busca do dom da esperança, tornando-se este local, por norma solitária e de silencio, um espaço de oportunidade para redescobrir o valor da confissão e receber o perdão de Deus.

A chegarmos ao local fomos convidados a iniciar a peregrinação passando por uma porta simbólica que marcava esta caminhada interior, num caminho de luz, condizente com o sol radioso com que Deus no presenteou neste dia. Após a entrada simbólica neste local Santo, os peregrinos foram convidados a fazer uma reflexão sobre o valor da esperança num mundo marcado por desafios e incertezas, que muitas delas moram no coração de cada um de nós que se fez peregrino. De seguida, e após mais um pequeno percurso de caminhada, fomos convidados a fazer uma pequena paragem, para recuperamos forças, mas também um momento em que foram esclarecidas as condições para obtenção da indulgência plenária, nomeadamente: Confissão sacramental, em que a confissão deve ser individual e íntegra; a Comunhão eucarística, sendo referindo que a mesma deve ser recebida na Eucaristia e também a Oração pelas intenções do Papa,  com a oração do Pai Nosso, de uma Ave Maria e de um Glória, pelas intenções do Papa, da Igreja e do mundo.  Partimos novamente em caminhada para um momento de encontro com Deus, no silêncio do interior do Santuário de Nossa Senhora da Ouvida. Este silêncio foi convidativo a uma reflexão sobre quais os cantos da nossa consciência onde estão as nossas faltas nesta relação com Deus, com os outros e connosco, para no fim deste momento de silêncio sermos convidados ao sacramento da reconciliação.

O Jubileu da Esperança não é apenas um evento litúrgico, mas um chamado à conversão profunda. Inspirado no tema “A esperança não confunde” (cf. Rm 5,5), este Ano Santo, convida-nos nos a refletir sobre a essência da esperança cristã: uma confiança inabalável no amor de Deus, que nunca falha.

Saibamos todos, peregrinos deste tempo, ter um coração fértil, onde há espaço para a esperança em Deus e que á semelhança de Maria, saibamos esbanjar entrega no serviço a Deus e aos outros, através do amor e do perdão, pois nada é nosso, e tudo Deus nos dá, na sua infinita Misericórdia.

 

Rita Almeida e Judite Silva, in Voz de Lamego, ano 95/43, n.º 4820, de 24 de setembro de 2025

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