Praticar novas Técnicas de Comunicação para uma Pedagogia Pastoral, que urge ser redescoberta, é um desafio do qual não nos devemos querer excluir. Para isso precisamos de olhar para o Evangelho que é o próprio Jesus Cristo e ver o caminho que Ele percorria e percorre, para chegar aos Corações dos Homens de cada tempo. Mas não só! As conjeturas existentes são determinantes para a eficácia ou ineficácia de um certo tipo de Pastoral. É necessário não fazer uma Moral à medida de cada um, mas incorporar em todos, tanto os ensinamentos dos riquíssimos Documentos do Magistério, como a enorme sabedoria da Igreja na sua Doutrina Social.
É este o caminho que qualquer Católico deve buscar, para se tornar proativo na sua missão, a fim de, em conjunto, colocarmos termo à infeliz “Pastoral de Manutenção”. Falando do meu caso, que caminho para o Ministério da Presidência e da Comunhão, estou sensivelmente a meio do décimo ano de vida em comunidade de Seminário e encontro-me no sexto ano de Seminário Maior, depois de quatro anos em Braga. Agora, tendo-me impressionado com a grande História da Diocese que integro, o olhar começa a ser atraído para a realidade atual e concreta à qual o Senhor da Messe me chama a servir. Para este “batismo” (mergulho) profundo na realidade das gentes de uma Diocese do interior como Lamego, contei, durante o primeiro semestre, com a preciosa ajuda de gente experiente nessa mesma realidade. Falo, logicamente, dos professores que me acompanharam: pe. Luciano Moreira; pe. Bouça Pires; pe. Joaquim Dionísio; pe. João António; pe. José Melo; pe. José Ferreira.
Agradeço publicamente pela disponibilidade e paciência de todos estes “diáconos” (servidores).
Que o Senhor nos ajude!
P.S. - O que se encontra a negrito corresponde aos nomes das seis cadeiras lecionadas nesse primeiro semestre que terminou.
Diogo Martinho¸ in Voz de Lamego, ano 88/13, n.º 4450, 27 de fevereiro de 2018