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Cerimónias na Sé e cidade de Lamego

O presbitério reuniu-se com o bispo diocesano na Missa crismal, na manhã de quinta-feira santa, na Sé, para renovar as suas promessas sacerdotais e participar na bênção e consagração dos santos óleos. Como habitualmente, a participação dos nossos padres foi numerosa (cerca de 90), tal como a presença de D. Jacinto Botelho, nosso bispo emérito, bem como dois diáconos, o coro da catedral e uma assembleia de fiéis que não ocupava a totalidade dos bancos disponíveis.

A monição inicial, proferida pelo Padre Ângelo Santos, não esqueceu os sacerdotes do presbitério falecidos no último ano, bem como os seus familiares. Do mesmo modo, elencou os presbíteros que, em 2018, celebram 25 e 50 anos de ordenação sacerdotal: António José Rebelo Ferraz, Carlos José Gomes Caria, Diamantino José Pereira Duarte, João Martins Fernandes, Joaquim Proença Dionísio e José Manuel de Deus Ramos (25 anos); José Justino Lopes e Manuel Ramiro Pinto de Albuquerque (50 anos).

Na homilia, D. António Couto dirigiu-se a toda a diocese, convidando-a a protagonizar caminhos que testemunhem a presença de um “nós”, sinónimo de um povo que vive a união e é capaz de se sentir como uma grande família. E sempre com os olhos postos em Cristo, Aquele que nos une, reúne e transmite a nossa identidade.

Ao mesmo tempo, e em particular aos sacerdotes, convidou a cuidarem e velarem pela identidade que receberam do Senhor que, também no presbitério, permite passar do “eu” para um “nós”.
No final da Eucaristia, o Seminário de Lamego acolheu os sacerdotes para o almoço, no fim do qual se prestou uma singela homenagem aos sacerdotes atrás referidos, nomeadamente com a entrega de uma “Bênção apostólica” para assinalar a jubilosa data.

À tarde, o nosso bispo voltou à Sé para presidir à celebração da Missa vespertina da Ceia do Senhor, durante a qual se inclui o rito do lava-pés. Embora com mais fiéis a participarem, a verdade é que a Catedral não encheu. E esta questão poderia fazer pensar na possibilidade das celebrações serem centralizadas na catedral, tal como se faz noutras cidades-sede de dioceses!

D. António Couto voltaria à Sé na tarde de sexta-feira santa, pelas 17h, para as cerimónias da Adoração da Cruz. Desta vez a igreja encheu-se. E presidiu também à Vigília pascal, na noite de sábado santo.
Por causa do mau tempo que se fez sentir por estes dias, não se concretizaram as habituais Procissões das Sete Bandeiras (noite de quinta-feira santa) e do Senhor Morto (sexta-feira santa).

Pe. Joaquim Dionísio, in Voz de Lamego, ano 88/18, n.º 4455, 3 de abril de 2018

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