Todo o tempo é necessariamente de júbilo, de alegria e de ação de graças, por ser dado gratuita, generosa e abundantemente por Deus. Maior é o regozijo e mais profundo o contentamento quando nesse tempo nos é dado viver na terra acontecimentos tão bons e tão belos que nos antecipam o sabor do céu.
Hoje - 10 de agosto - , como há 25 anos, o Sarzedo viveu um dia memorável para todos os de lá, e para muitos que até lá se deslocaram prazerosamente, para comemorar as Bodas de Prata Sacerdotais do Pe Diamantino José Pereira Duarte. Embora o dia exato da ordenação sacerdotal tenha sido 31 de julho, a escolha do 10 de agosto prende-se com o 25º aniversário da sua Primeira Missa na sua terra natal, no dia do seu padroeiro, São Lourenço.
Em agosto 1993, neste mesmo dia, era o recém-ordenado Pe Diamantino, calorosamente recebido e portentosamente aclamado por todo o povo, à entrada da povoação que o viu nascer e o ajudou a crescer. Passados vinte e cinco anos volta a ser acolhido no mesmo local, agora pelo seu Bispo, pelo seu pároco e pelo Pró vigário geral da diocese. Estiveram ainda nesta primeira receção o Senhor Presidente da Câmara, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal e o Senhor Presidente da Junta. Estas seis entidades, seguidos por uma banda musical, conduziram o jubilado ao largo central do povoado, onde o aguardavam todos os seus conterrâneos, algumas centenas dos seus paroquianos e inúmeros amigos das mais diferentes proveniências. Aí foi ovacionado com palmas, saudado com um texto de acolhimento e agradecimento, e brindado com a oferta de um novo paramento, que usou na celebração eucarística.
A Eucaristia, com início previsto para as 11h, foi presidida pelo Bispo Diocesano e concelebrada por 25 sacerdotes, que marcaram a sua presença. Seguiu-se a habitual procissão de festa, em honra de São Lourenço.
O almoço foi degustado por cerca de 800 pessoas que se quiseram associar ao Pe Diamantino para assinalar tão importante data. Servido num espaço exterior, preparado com tendas, mesas e cadeiras que permitiram a todos um lugar sentado e uma refeição quente. O menu era variado, e os convidados puderam escolher o que mais lhes agradou. Para tal contribuiu a generosidade de algumas instituições de solidariedade social e suas direções, que se prontificaram a confecionar o almoço, e a quem muito se agradece. O mesmo reconhecimento a diversas intituições e associações que disponibilizaram as suas estruturas móveis para o arranjo do espaço.
A festa prolongou-se por todo o dia, terminando com uma oração vespertina, na igreja paroquial, seguida de um jantar mais humilde – porco no espeto – para os resistentes.
A Deus, o devido e merecido louvor por tão grande graça.
Ao Pe. Diamantino, o desejo das maiores bênçãos de Deus na sua vida e ministério sacerdotal.
Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 88/36, n.º 4473, 21 de agosto de 2018