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Exposição D. António

In Memoriam D. António Francisco dos Santos

No passado dia 8 pelas 16h30, nas instalações da santa Casa da Misericórdia em Cinfães, presidiu à abertura da Exposição “IN MEMORIAM D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS” o Sr. D. António Couto, bispo de Lamego. Um número elevado de pessoas marcaram presença, oriundas não só de Tendais e outras freguesias de Cinfães, mas também vindas do Porto e Aveiro, entre outros lugares.
 Após uma visita aos quadros e esculturas expostos, teve lugar a sessão de abertura na qual tomaram a palavra a escultora Helena Fortunato, que organizou esta exposição em conjunto com o escultor Bruno Marques, o Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães, que acolheu esta iniciativa e o Sr. D. António Couto, bispo de Lamego.

A introduzir e fechar a sessão ocorreu um momento musical. Na abertura a entoação exímia de duas peças do Barroco pela cantora Eunice Aguiar, com acompanhamento instrumental em Teorba por Pedro Martins. A concluir, e pela mesma artista, a Avé Maria de Schubert, acompanhada ao piano por Isabel Santos. A encerrar a abertura desta exposição foi servido um Porto de Honra pela estalagem Douro Hotel Porto Antigo.

A exposição está aberta até 30 de Abril. Como forma de revelar um pouquinho a riqueza da mesma, sublinhando que vale bem a pena uma visita atenta à mesma, ficam os seguintes testemunhos extraídos do catálogo desta mesma exposição.

“Apraz-me saber que tantas mãos, mentes e corações se juntaram para mostrar o seu ângulo de leitura ou ponto de vista, ou melhor ainda, «ponto de vida» de Dom António Francisco. É seguro que nos dias que Deus lhe deu soube lavrar e semear este chão de mais bondade. O por fazer é com Deus e continua a ser também connosco. Por isso cada retrato, cada traço fisionómico, cada sulco de tinta hoje vindo à luz, sendo um pequeno sinal, é um imenso discurso de luz e de amizade, de verdade, que nos põe a recitar a história inteira desde o princípio e de outra maneira. Obrigado, amigos. Mantende-vos unidos, e continuai a semear mais e mais grãos de Bem, Belo e Bom”   (D. António Couto, bispo de Lamego).

“Dom António Francisco dos Santos era uma pessoa extraordinária, de uma bondade sem limites, principalmente para os mais necessitados. Muito inteligente, culto, afetuoso, brilhante e transparente… eu fui uma privilegiada e aqui deixo esta eterna ‘memória agradecida’ e, ‘movida pelo Amor de Deus’, tentarei ser digna de dar continuidade ao seu inesquecível legado de amor”  (Escultora Helena Fortunato).

“É com emoção que toda a comunidade manifesta grande alegria por poder prestar o justo tributo a este cinfanense sempre atento e próximo das suas gentes… dedicava-se inteiramente aos outros, a todos tratava pelo nome, conhecia as famílias, suas ocupações e suas preocupações. Dom António foi e é um exemplo de grande humanidade… será sempre um exemplo inspirador de disponibilidade para servir sem se servir, de rigor e exigência consigo próprio e indulgência com o próximo” (Provedor da Santa Casa da Misericórdia).

 

Caminhando com D. António Francisco dos Santos

No dia 9 do corrente mês, pelas 13h00, começavam a reunir-se em frente da Igreja Matriz de Cinfães os participantes na caminhada que terminaria no monumento dedicado à vida e missão do Sr. D. António Francisco, localizado no parque adjacente à Matriz de Tendais. Mais de meia centena de pessoas, provenientes de diferentes partes do concelho e do país, quiseram marcar presença. Pelas 14h15 partíamos pelo caminho municipal que passa ao lado da Casa da Cultura, até à casa amarela em Travassos.

Atravessada a estrada nacional, retomávamos o caminho público prosseguindo pela estrada municipal que passa em Açoreira, Vila de Muros e Valverde. No Urgal, e antes de entrar na estrada nacional, retomou-se o caminho pedestre que passa no Outeiro e Fundo de Vila, em Meridãos, chegando ao monumento dedicado ao Sr. D. António pelas 16h45. Os cerca de 13Km percorridos permitiram conhecer um pouco os percursos feitos a pé pelo Sr. D. António para ir à sede do seu concelho, bem como para apanhar o autocarro que então fazia a carreira entre a estação da CP em Mosteirô e a cidade de Lamego, passando pelo Seminário de Nª Sª de Lurdes em Resende.

Era visível a alegria e o espírito de confraternização que unia os participantes, de diferentes níveis etários, tendo o mais idoso 87 anos e que caminhou sempre entre os primeiros.

A terminar um breve momento de oração. O sino da matriz tocava às Trindades. De mãos dadas os presentes rezaram a oração que Jesus ensinou e as três Avé Marias. Estávamos fisicamente cansados, mas interiormente renovados.
Chegara o momento do regresso a casa. Partíamos depois de invocar a bênção de Deus e ter recordado as palavras que seguem proferidas pelo Sr. D. António em tempo de advento “Precisamos, hoje como outrora, de homens serenos, construtores da paz, profetas da alegria, capazes de abrirem caminhos de reconciliação e de misericórdia entre irmãos e de trabalharem pacientemente para que germinem na Humanidade, a bondade e a paz ( Is 61, 1-11).”



Pe. Adriano Alberto Pereira, in Voz de Lamego, ano 89/04, n.º 4490, 18 de dezembro de 2018

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