Nos passados dias 26, 27, 28 e 29 de dezembro, um grupo de jovens decidiu sair do sofá e reuniu-se no Seminário Menor de Resende para realizar o Convívio Fraterno. Eu fazia parte desse grupo, e tal como os outros, quisemos matar a nossa curiosidade sobre o “mistério”, mas que não saberia o que iria acontecer. No fundo, a única coisa que teríamos a certeza era que nos iríamos encontrar com Ele, Deus. Só nos deram um conselho: Entregarmo-nos de mente aberta! E não é que foi a melhor coisa do mundo?
Durante este tempo em convívio, colocamos à prova a nossa Fé, questionando-nos sobre as nossas dúvidas, que na realidade, nem eu sabia que as tinha. Foram dias vividos intensamente e muito fortes, ao qual poderei dizer que só quem o vive, é que sente! É como um beliscão que recebemos para nos alertar que a vida é maravilhosa se caminharmos ao lado d’Ele, para nos amparar e nos ajudar a não tropeçar as pedras que encontramos pelo caminho, e que existem pessoas que gostam de nós sem ligarem a coisas fúteis, sem esperar algo em troca. E isso é tão bom!
Depois de três dias a (re)encontrar Deus e a cimentar a nossa Fé, costumam dizer que o quarto dia é o mais difícil. Eu confesso que é verdade. Voltar à vida normal depois de dias incríveis, com experiências e sensações únicas, é algo que custa. Mas há tanto amor que Ele nos deu para partilhar…
Aprendi que, às vezes, é necessário largarmos o mundo que se encontra lá fora para reciclarmos o nosso coração, permitindo que ele se abra para Deus entrar e nos encher de amor. Ou então o que um simples abraço provoca numa pessoa. Consegue transmitir uma paz e uma serenidade inesquecível, e que é tão fácil deixar que Ele faça parte da nossa vida, basta querermos.
Agora, como novos convivas, temos a missão de “Ir pelo mundo mostrar a nossa herança”, transmitindo todo o amor que recebemos e cuidar dos que mais precisam de nós.
Ali, ouvi a frase “Ama e faz o que quiseres!”, e não é que faz todo o sentido?
Bruna Soares