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Taizé - Comunhão visível de Deus com a humanidade…

Já lá vão quinze anos (na altura com os nossos quatro filhos pequeninos) desde que em nós nasceu o sonho de partilharmos Taizé com tantos povos vindos de todo o mundo. Mas quis Deus que tal acontecesse neste verão de 2019, com o desafio do DDPJ de Lamego e em comunidade, com jovens de Almacave, o nosso filho Francisco, alguns adultos e os Padres José Abrunhosa e Luís Rafael. Foi maravilhosa a realização deste sonho, pelo tanto que nos proporcionou. Nesta peregrinação, de 4 a 12 de agosto, podemos compreender mais claramente o que é a irmandade, a simplicidade e a hospitalidade, vendo, sentindo e aprendendo aquilo que queremos partilhar convosco.

VIMOS e SENTIMOS:
- A Igreja de Priscila e Áquila, o casal que recebia em casa, com Paulo e Lucas, jovens e adultos, para rezar e cear, em nome de Jesus, num acolhimento familiar de partilha e descanso; “o casal que em sua casa explicava o Caminho de Deus.” (Atos 18:26)
- A Igreja de Madre Teresa de Calcutá, aquela Igreja aberta aos pobres dos mais pobres, com a porta sempre aberta a todos. E como dizia o Irmão Roger: “para viver e para partilhar basta muito pouco”.
- A Igreja do Padre Guy Gilbert, o padre dos rejeitados, aquele que pede para não julgarmos nem rejeitarmos, pois “um cristão que queira viver a sua fé com toda a verdade não aceitará tudo do mundo contemporâneo, mas saberá não rejeitar ninguém nem julgar ninguém, porque é a lei do Evangelho”.
- A Igreja de João Paulo II, uma Igreja sem fronteiras que derruba muros, e promove a paz com os outros e o Irmão Roger tão bem recriou numa comunidade permanentemente virada para o movimento da reconciliação.
- A Igreja que Papa Francisco que nos desafia a ser, no apelo à hospitalidade de todos até às periferias…

E APRENDEMOS QUE:
- Vivemos melhor, com menos bens supérfluos, cantando (quão belos são os cânticos entoados lá, em uníssono) e rezando mais, trabalhando com alegria e entrega em tudo o que fazemos com um sorriso.
- Temos de treinar mais a capacidade de nos maravilharmos com o que temos à nossa volta, louvando a Deus pelos nossos dons, aceitando também o que somos e o que os outros são, nas suas diferenças, para lutarmos por um coração reconciliado, generoso na hospitalidade, escutando a história de cada um e sendo sempre solidários com a criação, também no cuidado com a terra. (cf. propostas de Taizé para 2019 - Não esqueçamos a hospitalidade).

Tanto e tanto que aprendemos e queremos viver ao longo deste ano, esperando contagiar todos os que nos são mais próximos e desafiando os nossos amigos e filhos a acompanharem-nos no verão de 2020.

Acreditamos assim encher a vida de alegria e esperança n`Aquele que nos liberta de todos os medos e nos quer como Igreja unida, lugar de amizade e família acolhedora, onde Deus coloca o tesouro do Evangelho em vasos de barro, que somos todos nós e, como nos lembra o Irmão Roger, tornando a Igreja um “lugar de poesia”...

 

Maria do Céu Brito e Avelino Eira,
in Voz de Lamego, ano 89/34, n.º 4522, 20 de agosto de 2019

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