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D. António Couto na Festa da Senhora dos Milagres, nas Dornas

O dia 15 de agosto é um dia em que abundam festas religiosas e populares por toda a parte. Será difícil não se ouvirem os sons dos foguetes e, mais difícil ainda, será passar por uma freguesia sem que nos apercebamos das procissões, do som das bandas ou do som das concertinas e dos bombos... E a noite de véspera é marcada por bailes que animam e congregam as nossas gentes. São momentos de euforia, de amizade e sobretudo de muita religiosidade. São dias de Nossa Senhora, nestas terras de Santa Maria.
A comunidade de Dornas, na paróquia de Pretarouca, onde se invoca a Senhora dos Milagres, viveu, este ano, com mais intensidade o dia da Assunção. Foi a inauguração das obras na capela com a presença tão querida do nosso Bispo. Durante a Santa Missa, algumas palavras de gratidão que aqui vos deixo, em jeito de partilha.


Dia de Festa é dia de alegria e de ação de graças. À volta do altar, à volta de Maria, com o senhor Bispo, e com todos, queremos agradecer.

Há muito que se aguardava uma intervenção de requalificação do recheio artístico desta humilde, mas digna, capela de Nossa Senhora dos Milagres. As patologias eram diversas, nomeadamente ao nível do altar e do teto, as necessidades de intervenção complexas e os recursos escassos.

Conseguimos, para o restauro, um orçamento simpático e iniciámos as obras conscientes de que estes trabalhos são sempre mais demorados, mais exigentes e mais dispendiosos do que inicialmente se prevê. Assim, depois da desmontagem do altar e do teto procedeu-se à substituição total da instalação elétrica, à pintura de portas e portões, à requalificação parcial dos paramentos interiores e à limpeza integral das paredes da capela e do adro. Surpresa agradável foi a descoberta dos elementos decorativos dos caixotões do teto alusivos à paixão de Cristo.

Aos instrumentos da paixão (escada, turquês, lança, martelo, cavilhas...) juntam-se as representações do sofrimento de Cristo com gota de sangue, o coração cravado de espinhos e ainda a presença total e atenta de Deus com a pintura do “Olho de Deus”.

Estamos, com certeza, contentes com o resultado desta intervenção. E por isso há em nós um dever de gratidão. Porque isto (esta requalificação) só foi possível com muita generosidade, uma enorme vontade e uma exemplar disponibilidade.

Na vida há muitas coisas que nos marcam. Umas pela negativa, a que chamamos “ferida” e queremos curar; outras pela positiva, que procuramos gravar e recordar, e que, por isso mesmo, sensibilizam e moldam a nossa personalidade. Desde um primeiro momento fiquei profundamente sensibilizado com pessoas que, pedindo anonimato, foram de uma generosidade extrema e de um contributo abundante. Depois, o empenho, a dedicação e os inúmeros dias de trabalho generoso e habilidoso do Sr. Albino e do Sr. Carlos. Se é certo que foi a ajuda financeira de muitos que permitiu estas obras, também é sabido que foram estes homens aqueles que mais se empenharam e esforçaram para que tudo fosse feito e feito da melhor forma possível.

Quero agradecer, na pessoa do seu presidente (o Sr. Gilberto, aqui presente), a forma tão pronta, tão delicada e dedicada com que a União de Freguesias contribuiu com generosidade para esta obra que é de todos os que aqui professam e rezam, recorrem ou agradecem, ou simplesmente apreciam como legado patrimonial.

E neste momento final, em nome de todos os devotos de Nossa Senhora dos Milagres, quero agradecer a presença tão calorosa, tão pronta e simpática do nosso Bispo, D. António da Rocha Couto. Foi uma “carícia de Deus”. Esta é uma expressão que o Sr. Bispo gosta de usar a respeito de um sacramento, o da Santa Unção, mas que hoje é manifestada pela sua alegre presença. Obrigado, Sr. Bispo. Obrigado pelo seu carinho de Pastor.  Obrigado a Deus por esta Bênção. Obrigado à Senhora dos Milagres por esta oportunidade. Obrigado a todos. Obrigado por tanto. Obrigado a tantos!


Pe. Hermínio Lopes, in Voz de Lamego, ano 89/34, n.º 4522, 20 de agosto de 2019

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