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Padre José Augusto de Sousa: as minhas memórias mais recentes

No dia 10 de janeiro foi apresentada mais uma obra literária do Padre José Augusto Alves de Sousa, no Hospital do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira da Covilhã, onde autor foi capelão durante 16 anos.

O auditório do Hospital fez-se pequeno para acolher um grande número de familiares e pessoas amigas do autor, vindas não só da Covilhã e Guarda, mas também de Lamego, Braga e Lisboa.

A apresentação teve início com um Quarteto Saxofónico da Escola Profissional das Artes da Beira Interior.

O livro foi apresentado pelo diretor do Hospital, Dr. João Casteleiro. Para além deste, intervieram na sessão Avelino de Sousa, sobrinho do autor, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, Padre José Frazão, Provincial dos Jesuítas em Portugal, Dr. Tavares Vieira, médico e amigo do autor, Dr. Victor Pereira, Presidente da Câmara da Covilhã. O Bispo de Viseu também marcou presença no evento, assim como muitos sacerdotes da diocese, jesuítas da Covilhã e de demais comunidades da Província Portuguesa, destacando a presença do Padre Alberto Sousa, irmão do autor do livro.

Avelino de Sousa começou por sublinhar a importância dada pelo tio à família de sangue, assim como a transmissão de valores que a solidificam, sem deixar de partilhar os seus laços à família mais alargada que foi construindo ao longo da vida e que habita no seu coração: Moçambique e outras Missões por onde tem passado.
Dr. Tavares Vieira sublinhou a triangulação que o livro espelha: Igreja-Moçambique-Covilhã; sendo que (recordando S. Paulo) o Padre Sousa sabe gerir esta triangulação com muita virtude e caridade.

Para o Padre José Frazão conversar com o Padre Sousa é sempre ir parar a Moçambique, sem deixar de o ver onde está, e esteve, concretamente no hospital, durante 16 anos; 8 horas por dia! Foi muito tempo passado na Casa que fez sua Casa, sem deixar de ser a Casa de profissionais da Saúde. Também o Provincial sublinhou a triangulação: “Enfermeiro, Médico e Padre”. Todos estes têm a nobre missão de cuidar da Vida como modo de Vida.

D. Manuel Felício recordou os dois livros que o livro do autor representa: o livro de papel e o livro aberto espelhado num auditório cheio de pessoas e de vidas. Estas refletem o livro e são refletidas no livro. Desta osmose, D. Manuel Felício passou para o que entende ser um hospital, não uma espécie de mónada, mas uma célula vital ao serviço das pessoas.

Para o Presidente da Câmara da Covilhã, o autor é um homem cândido, médico da alma e do espírito.
Dr. João Casteleiro discorreu por toda a obra, mostrando-se cúmplice com a narrativa, por sentir que o livro narra uma enorme “estória” de histórias, a que ele preside diariamente. Mesmo as histórias distantes têm eco na “estória” do hospital e as histórias do hospital são levadas até onde chega a mundividência do autor; de facto, recorda, do primeiro ao último andar do hospital, nada nem ninguém foi indiferente ao autor, e do último andar do hospital até Moçambique, o autor cria “estórias” vividas e narradas que tornam possível a multiplicação de bibliotecas. Para o apresentador do livro, recordando o Dr. Rosa, o Padre Sousa partilhou o ministério da humanidade sofredora e esta vivida com a nobreza que a todos incluía. Também o diretor do hospital faz referência a uma nova triangulação do autor do livro: política, cultura e Igreja manifesta na obra, sem esta deixar de ser uma espécie de autobiografia, o que faz do autor um homem interessado pelos assuntos da vida pública, pela cultura e pela Igreja.  

O apresentador do livro não esqueceu de fazer referência à Laurentina, irmã do Padre Sousa (uma espécie de avó Rosa do Papa Francisco) por quem ele (e seu irmão Alberto) manifesta um enorme carinho, uma vez que tendo a sua mãe falecido muito nova, à irmã deve tudo o que é, como homem e sacerdote.

Por fim, o Padre Sousa, na sua linguagem inclusiva, começou por dizer: “Zikomo” (Obrigado, dito por homens) e “Zimatha” (Obrigada, dito por mulheres). O Padre Sousa sublinhou que a apresentação do livro foi mais uma homenagem de gratidão coletiva de todas as forças vivas da comunidade hospitalar. Um manifesto reconhecimento e apreço pelo seu trabalho, dedicação e entrega rigorosa e empenhada ao cumprimento do seu dever e missão. As palavras do autor espelharam gratidão profunda, fazendo uma especial referência aos jovens médicos e informáticos, assim como aos seus companheiros jesuítas, particularmente da comunidade da Covilhã, e aos irmãos jesuítas da Província Portuguesa.

Depois da apresentação do livro, o convívio continuou com um saboroso lanche preparado pela família do autor e staff do bar do Hospital.



Francisco Rodrigues, s.j., in Voz de Lamego, ano 90/07, n.º 4542, 14 de janeiro de 2020

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