No seguimento do que foi a auscultação sinodal diocesana e o seu resultado objetivo, a Coordenação Pastoral está de volta aos arciprestados. Por um lado, para dar resposta a uma das mais sonantes preocupações da maioria daqueles que responderam ao inquérito do sínodo: a necessidade de formação. Por outro lado, fazer eco reforçado daquilo que foi a síntese sinodal, tentando perceber o que será prioritário potenciar, de entre os aspetos positivos, e o mais urgente corrigir, de entre os aspetos negativos.
Este sábado, dia 21 de janeiro, foi a vez de o arciprestado de Lamego ser convidado para este encontro de formação e reflexão. Durante duas horas daquela manhã fresca, no Seminário, o tempo foi de interrogação, de interpelação, de partilha e de confronto de ideias.
A primeira parte foi essencialmente de formação. Sob o tema ‘Os ministérios na vida da Igreja’, a reflexão centrou-se na importância e na necessidade de cada batizado compreender, aceitar e viver os dons e carismas que Deus lhe concede, pondo-os ao serviço da comunidade eclesial e do mundo, através dos ministérios, funções e serviços que se desempenham na Igreja, e que A levam para lá das suas fronteiras.
A segunda parte incidiu fundamentalmente sobre as conclusões da auscultação sinodal. Primeiro, o que de mais relevante foi considerado positivo na ação eclesial, do nosso tempo. Dentro disso, o que merece ser valorizado, desenvolvido e aplicado no hoje das nossas comunidades paroquiais e na nossa diocese. De seguida, uma avaliação daquilo que se apresenta como negativo e mais prejudicial dentro da Igreja institucional. Que soluções, que conversões e que transformações precisam de ser encontradas e encetadas, para que o agir eclesial se fidelize radicalmente à mensagem do Evangelho de Cristo e o Reino se instaure no meio do mundo.
Uma palavra de agradecimento e de encorajamento a quem participou.
Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 93/10, n.º 4690, 25 de janeiro de 2023