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Encontro de formação em arte sacra

No sábado, dia 4 de fevereiro, pelas 09h30 da manhã, o auditório do Salão Paroquial de Santa Helena da Cruz, em Tarouca, encheu-se para uma ação de formação, promovida pela Diocese de Lamego, sobre Património Religioso e Arte Sacra.

Destinada a zeladores de altares, comissões fabriqueiras, sacristães, irmandades, comissões de capelas, e demais pessoas envolvidas na manutenção das igrejas e capelas, esta ação de formação reuniu fiéis e párocos das paróquias do Arciprestado de Armamar-Tarouca.

A sessão iniciou-se com a intervenção do diretor do Departamento para os Bens Culturais, Patrimoniais e Arte Sacra, padre João Carlos Morgado. Este abordou a temática em questão a partir de um ponto de vista mais teórico, frisando questões como a pedagogia dos vários elementos do espaço litúrgico, a evangelização através das imagens, e a importância histórica dos registos paroquiais. Também foram tocadas questões como a relação entre a Igreja e o Estado no que toca ao património religioso, e a documentação quer eclesiástica quer civil referente ao tema.

Seguiu-se a intervenção da dra. Ana Carla Roçado, membro da equipa do referido Departamento. Nesta segunda intervenção, a temática foi abordada a partir do ponto de vista prático dos profissionais de restauro e conservação. Analisaram-se diferentes atitudes comuns no dia-a-dia para com o património religioso que dificultam a conservação do mesmo: a forma como se pegam nas imagens para as procissões, como se manuseiam as alfaias litúrgicas, como se lida com os paramentos, entre outros. Foi dado um foco particular à questão da decoração dos altares e imagens uma vez que é prática comum o uso desadequado de flores. Identificados os problemas mais comuns, a dra. Carla apresentou a forma correta de lidar com os vários tipos de património religioso de maneira a evitar a sua degradação. Também foi feita referência às diferentes espécies de insetos e formas de vida que danificam madeiras e tecidos, e como identificar as mesmas.

Terminadas as intervenções, seguiu-se um espaço de diálogo para quem pretendesse colocar questões. Uma destas permitiu elucidar a questão do património religioso privado, nomeadamente capelas privadas.

Esta ação de formação mostrou-se bastante útil tendo sido apreciada por quem nela participou.

 

Diác. Tiago Machado, in Voz de Lamego, ano 93/12, n.º 4692, 8 de fevereiro de 2023

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