Na manhã fria e húmida do passado dia 22 de abril, reuniu-se o Conselho Diocesano de Pastoral, no Seminário de Lamego.
Das duas vezes que o Conselho reúne habitualmente durante o ano civil, este primeiro encontro visou, essencialmente, a avaliação do ano pastoral em curso, mais direcionado para a Jornada Mundial da Juventude, a preparação do Dia da Família Diocesana e as primeiras linhas orientadoras quanto ao próximo ano pastoral.
Estas reuniões têm o objetivo primeiro de auscultar os leigos, as suas preocupações, dificuldades e êxitos. Devendo cada zona pastoral ser representada para que possa ser ouvida e ouvir os outros, por forma a criar laços entre as comunidades. Com a graça de Deus, o número de participantes deste primeiro Conselho do ano duplicou e surgiram representantes de Paróquias mais a este da Diocese que até aqui não tinham representação.
O ano pastoral corrente segue em bom caminho, com a concretização das propostas do Plano Pastoral. Relativamente à preparação para a Jornada Mundial da Juventude estão inscritos, até agora, cerca de 400 jovens da diocese e 500 famílias para acolher jovens de todo o mundo. Estes jovens acolhidos na diocese irão concentrar-se em Lamego no dia 31 de julho, sendo uma excelente oportunidade para toda a comunidade se juntar em corpo e alma ao espírito das Jornadas Mundiais.
A Cáritas Diocesana tem vindo a trabalhar, após convite, com várias instituições civis como Junta de Freguesia, Câmara Municipal, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Santa Casa da Misericórdia, entre outros, para a resolução de pedidos de ajuda, o que prova importância de trabalhar em equipa, o que tem sido um trabalho enriquecedor e gratificante.
A Irmã Joaquina Vazão, das Servas de Nossa Senhora de Fátima, comunicou a retoma da atividade da congregação na cadeia com o encontro semanal aos sábados e Eucaristia Dominical, graças à chegada de mais uma religiosa.
O Dia da Família Diocesana acontecerá a 1 de julho na Paróquia do Touro. Foram debatidas diversas ideias que visam melhorar a experiência das famílias e tornar este dia numa experiência única, mas também produtiva ao que a fé e oração diz respeito.
Todos somos poucos, e todos temos responsabilidade em mobilizar, agregar, fazer acontecer. Como referiu o Senhor Bispo D. António Couto, os leigos não podem estar à espera que o motor seja o pároco. Cada um de nós é parte da Igreja, é parte de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. Se somos apenas leigos, eles são apenas padres. Como membros da mesma Igreja, todos devemos fazer acontecer, todos devemos repescar, ir à procura e chamar, principalmente nos locais onde à partida achamos que o “não” está garantido, poderemos ter uma surpresa.
Para o novo Ano Pastoral, D. António Couto deseja que os programas não sejam tanto “para fazer”, mas sobretudo para “deixar fazer”, que deixássemos Deus fazer, operar em nós. É importante que a vida pastoral e que os conselhos pastorais funcionem efetivamente. Todos precisamos de formação, leigos e padres, de crescer espiritualmente.
Todos somos poucos e todos temos responsabilidade.
Raquel Assis, in Voz de Lamego, ano 93/23, n.º 4703, 26 de abril de 2023
