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Militares da GNR mortos em serviço "elevaram bem alto o esplendor de Portugal”

Cerimónias fúnebres de Pedro Santos e Daniel Pereira realizaram-se este domingo em Lamego, com a presença centenas de pessoas, na presença das mais altas figuras do Estado e com a guarda de honra da GNR.
A missa de corpo presente foi presidida pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, e concelebrada pelo bispo de Lamego, D. António Couto. Estiveram presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco e o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Na homilia, D. Rui Valério, capelão-chefe da Igreja Católica, sublinhou a heroicidade destes militares que perderam a vida a cumprir o seu dever, ao serviço da “exigente Unidade de Emergência de Proteção e Socorro” da GNR.
D. Rui Valério destacou o exemplo que os militares Pedro Santos e Daniel Pereira, que deram a vida para proteger as populações: “Estamos perante dois homens que, na grandeza da dádiva das suas vidas, elevaram bem alto o esplendor de Portugal”, declarou.
"Caros Pedro Santos e Daniel Pereira, destes a vossa vida ao serviço da nação e dos portugueses. Serviste Portugal e a Guarda Nacional Republicana, bem como todas as mulheres e homens que ‘vivem para servir e não para serem servidos’.
"Eles estarão vivos entre nós, onde houver quem viva o permanente cumprimento do dever. Continuarão vivos na ação abnegada de quem protege os mais fracos e de quem protege os mais fracos e de quem tomada partido pelos mais vulneráveis”.

Fonte: Rádio Renascença

 

O Papa enviou mensagem de condolências pelos militares da GNR que morreram, na sexta-feira, em resultado da queda de um helicóptero de combate a incêndios no rio Douro. “A trágica morte destes militares adquire um sentido particular, porque aparece como o sacrifício de pessoas corajosas e generosas que entregaram a sua vida na tentativa de proteger do fogo não só os seus concidadãos, mas também a natureza deslumbrante, o dom de Deus que é Criador”.
O texto do Papa, citado pela Renascença, destaca o exemplo das “pessoas corajosas e generosas que entregaram a sua vida na tentativa de proteger do fogo” a população e a natureza, deixando “vivas condolências às famílias” das vítimas deste “trágico acidente”.

(Agência Ecclesia)

 

Neste mesmo dia, Domingo, mais tarde, na Igreja Matriz de Sande, a Missa Exequial por António Jorge Pinto, presidida pelo Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério. À mesma hora, as Exéquias de Fábio Pereira, celebração presidida pelo Bispo de Lamego, D. António Couto, tendo concelebrado também D. Américo Aguiar, Bispo de Setúbal. Presentes também nestes funerais os mais altos dirigentes de Portugal, bem com as chefias militares.
O funeral de Tiago Pereira realizou-se na segunda-feira, com a celebração da Missa exequial, presidida por D. António Couto, tendo a concelebrar D. Rui Valério, na Igreja Matriz de Castro Daire, com a presença das mais altas figuras do Estado, com os familiares e muitos amigos.

Publicação da GNR nas redes sociais:
“Curvamo-nos perante a vossa grandeza, na certeza de que a melhor forma de honrar a vossa memória é prosseguir a missão, com a mesma dedicação e bravura por vós demonstrada, tudo fazendo para estar à altura do legado de sacrifício, abnegação, disponibilidade e profissionalismo que nos deixam.
A Guarda Nacional Republicana presta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do Cabo António Pinto, do Guarda-Principal Pedro Santos, do Guarda-Principal Daniel Pereira, do Guarda Tiago Pereira e do Guarda Fábio Pereira, que faleceram em virtude da queda da aeronave no Rio Douro, em missão de serviço!
PRESENTES!”

Cabo António Jorge Teixeira Pinto
DN – 28/03/2024, natural de Sande

Guarda-Principal Pedro Manuel de Jesus Santos
DN – 04-06-1979, natural de Avões

Guarda-Principal Daniel Filipe Monteiro Pereira
DN – 04-02-1989, natural de Foz Tua, em Carrazeda de Ansiães

Guarda Tiago Gonçalves Pereira
DN - 05-05-1995, natural de Castro Daire

Guarda Fábio Gil Salvador Pereira
DN – 15-06-1990, natural de Vila da Rua

 

Recuperamos e partilhamos parte da Mensagem do nosso Bispo, comungando de sentimentos e convocando à esperança:
1. A inteira Diocese de Lamego e o seu Bispo choram, de forma profunda e sentida, as vidas de cinco irmãos nossos ceifadas no trágico acidente de helicóptero que ontem se despenhou no rio Douro. São cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, sediada em Armamar, mas todos residentes no espaço da nossa Diocese: três no Município de Lamego, um no Município de Moimenta da Beira e outro no Município de Castro Daire.
2. Todos os Diocesanos de Lamego e o seu Bispo misturam as suas lágrimas com as lágrimas de todos e de cada um dos queridos familiares destes nossos irmãos tragicamente falecidos, a quem envolvemos num abraço de profunda comunhão e de dorida e fecunda amizade e fraternidade.
3. A Diocese de Lamego e o seu Bispo querem assumir o dever de levar até às famílias enlutadas o caudal da alegria do 3.º Dia de Cristo Ressuscitado que nos abraça e enlaça na sua Vida nova, eterna e divina.
4. Nestas circunstâncias humanamente difíceis, os Diocesanos de Lamego e o seu Bispo professam convictamente a sua fé em Cristo Ressuscitado e Vivo no meio de nós, nossa única fonte de sentido e de esperança.

 

in Voz de Lamego, ano 94/40, n.º 4768, de 4 de setembro de 2024.

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