Primeira reunião deste ano pastoral
O ano pastoral começou há já algum tempo. Com ele retomamos a normalidade da vida pastoral da diocese. As paróquias voltam à velocidade de cruzeiro em tudo que lhes está inerente. Os arciprestados voltam a reunir com frequência os seus párocos, e a delinearem continuamente estratégias de ação conjuntas. As comissões e departamentos, com os seus planos, vão levando à realização as atividades a que se propõem. E assim, toda a diocese assume um dinamismo conjunto, que se pretende seja claramente contínuo e não toldado de intermitências.
Uma das formas de garantir a harmonização de esforços de todos estes protagonistas da ação eclesial é o funcionamento normal do Conselho Pastoral Diocese. Este reuniu no passado sábado, dia 23 de novembro, no Seminário de Lamego. Ordinariamente acontecem duas reuniões por ano. Esta foi a primeira. A reunião teve dois importantes assuntos. O primeiro foi fazer o balanço do arranque deste novo ano pastoral, sobretudo do lançamento do Plano Pastoral e da apresentação da Carta Pastoral do senhor Dom António Couto, intitulada Jubileu, o país da vida agraciada.
O segundo assunto, que ocupou a maior parte deste encontro, foi o Ano Jubilar, que iniciará a 24 de dezembro e a 29 de dezembro na nossa diocese, com um pontifical na Sé de Lamego. Foi, uma vez mais, salientado e reforçado que aquilo que se pretende não é que aconteçam meia dúzia de ações pontuais e isoladas. A ideia base e o objetivo maior é que se viva este ano em processo de permanente de conversão e comunhão. Sob o tema Peregrinos da Esperança, o que se pede é que o caminho seja ininterrupto, de forma contagiante e envolvente. O nosso bispo, ao citar o versículo 25 do Levítico, diz-nos taxativamente que a intenção é ficarmos “com a impressão de uma verdadeira procissão que vai atravessando o território de Israel ou da nossa Diocese de Lamego, povoação a povoação, paróquia a paróquia, e, à medida que vai passando, vai engrossando e congregando todas as pessoas que encontra, mais ou menos à semelhança de quem entra numa farândola” (nº 5). Ou seja, o ideal é que ninguém fique de fora, que ninguém se sinta dispensado, que ninguém se desculpe que não sabia, que ninguém acuse de não ser convidado e convocado.
Por último, o senhor Bispo agradeceu o trabalho e o empenho de todos os presentes, pedindo que cada um renove em si e nos demais agentes pastorais da nossa diocese o entusiasmo sério e a dedicação sincera, para que o Jubileu seja um verdadeiro e profundo tempo de graça.
Diamantino Alvaíde