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Apresentação do Plano Pastoral Diocesano

À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, fizemos no passado sábado, por ser o último de setembro, a apresentação do plano pastoral da nossa diocese de Lamego, para o ano de 2020/2021. Desta vez fizemo-lo, não presencialmente para os agentes de pastoral da diocese, reunidos em assembleia, mas em formato digital.

Seguindo o esquema dos outros anos, e durante apenas uma hora, tivemos: um momento de oração inicial, feito por uma família; a habitual e enriquecedora apresentação da nova Carta Pastoral do nosso bispo, ofertada pelo próprio; uma breve explanação das linhas mestras do plano, a cargo da Coordenação Pastoral Diocesana; a explicação do que será, durante o próximo ano, o trabalho da Cáritas, feita pela sua presidente; a exposição das linhas gerais do trabalho com os jovens, feita pelo responsável diocesano do Departamento da Pastoral dos Jovens; a recitação do poema que abre a carta pastoral, pela voz dos jovens, e terminamos com o hino diocesano, interpretado pelo seu compositor. Toda esta a esta apresentação foi transmitida através da página de Facebook e do Youtube da diocese, onde continua disponível.

Este é um ano carregado de novidades. Primeiro porque é um ano novo, e só por isso já é novidade. E depois porque é um ano de esperança, carregado de esperanças. É assim que o nosso bispo o carateriza na carta pastoral que nos dirige.

Em Lamego, como em todas as dioceses, foge-nos a segurança de anos anteriores, em que, com pragmatismo, acerto cronológico e a certeza geográfica, podíamos delinear um de leque de ações, para conjuntos mais ou menos alargados de pessoas, em lugares previamente definidos e objetivos pormenorizadamente traçados. Porque isso nos falha, impõem-se-nos outros desafios. Destacamos alguns que pretendem ser a forma de realização do nosso plano:

a) a flagrante oportunidade de reinventar formas de fazer passar e chegar o Evangelho;

b) dar lugar e tempo à criatividade de cada pároco e da cada paróquia, para repropor Jesus Cristo;

c) todas as apostas e propostas terão de ser pensadas e realizadas a uma escala menor. A nível paroquial (uma vez que a comunidade já se reúne desde há alguns meses para as celebrações litúrgicas), a nível familiar (já que dentro das nossas casas não precisamos de manter o distanciamento físico de segurança) e a nível pessoal (porque temos agora o tempo que antes nos faltava);  

d) para os mais jovens, as propostas são mais arrojadas, porque têm por um lado uma maior facilidade e gosto de acesso às plataformas digitais, e por outro lado porque se avizinha a passos largos a JMJ e é preciso prepara-la;

e) para os mais idosos, os meios terão de ser os mais tradicionais e as fórmulas as de antigamente, como nos propõe D. António Couto, no final da sua carta;

f) para cada mês e para cada tempo forte, vai a proposta de um tema e de um slogan, fundamentados com trechos da carta do bispo diocesano, que devem ser aproveitados para os diferentes momentos da vida comunitária ou familiar;

g) é esta uma oportunidade única para a pastoral do “tu a tu”, que o Papa tanto tem pedido, e que o nosso bispo volta a insistir, uma vez mais, este ano.

Na carta que nos escreve, o nosso bispo semeia nos sulcos da nossa alma uma mensagem de esperança, e premedita uma primavera florida de paz e de Evangelho nos vincos da nossa vida. Isto porque Deus continua connosco. E, como outrora ao Povo de Israel, nunca nos abandona. Como tal, tão ou mais urgente do que nos conhecermos a nós próprios, urge conhece-Lo a Ele. Porque apesar das muitas dificuldades pandémicas, “ainda não é noite o dia inteiro. Ainda há uma manhã de luz para cada noite de escuridão”.

E porque tudo é Dele e para Ele, construamos-lhe templos de tempo. Em vez de santuários físicos que ocupam o espaço, ergamos templos espirituais que deem sentido e significado ao tempo.

Fica-nos assim proposto um plano mais aberto á criatividade e à diversidade, um plano sem fronteiras nem orientações restritivas, um plano essencialmente ao saber e ao sabor de Deus.

Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 90/42, n.º 4577, 29 de setembro de 2020

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