Semana do Consagrado: Caminhando juntos, cuidando do Mundo

A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica publicou, na cidade do Vaticano, no passado dia 25 de janeiro de 2022 uma carta em que dizia que estavam certos de que, em cada comunidade individual e nas diferentes dioceses do mundo, o dia 2 de fevereiro de 2022 seria uma oportunidade para um encontro marcado pela fidelidade de Deus que se manifesta na alegre perseverança de tantos homens e mulheres, consagrados e consagradas em Institutos religiosos, monásticos e contemplativos, em Institutos seculares e novos Institutos, membros da ordo virginum, eremitas, membros de sociedades de vida apostólica de todos os tempos.

De facto, na nossa diocese de Lamego, este dia, e toda a semana que o antecedeu, e dos dias que a seguiram até ao domingo mais próximo – 6 de fevereiro -, foi vivido pelas paróquias e pelos membros dos vários Institutos de Vida Consagrada, dentro do caminho eclesial, que há pouco iniciámos, intitulado: Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão.

Daqui e dali, dos vários pontos da diocese aonde vivem e trabalham os consagrados, vieram-nos notícias de como foi vivida esta longa e bela semana em que cada consagrado procurou reviver o seu chamamento vocacional, redescobrir a alegria de fazer parte de um projeto de Amor pelo qual outros irmãos e irmãs, antes de si e consigo, colocaram a sua própria vida à disposição do Senhor, o entusiasmo no início das suas histórias vocacionais, a maravilha de descobrir que o Senhor o chamou e continua a chamar para realizar este sonho de bem para a humanidade!

 “A vida consagrada nasce na Igreja, cresce e só pode dar frutos evangélicos na Igreja, na comunhão viva do Povo fiel de Deus” (Papa Francisco, 11 de dezembro de 2021)

Sabendo que a sinodalidade começa dentro de nós numa mudança de mentalidade,  numa conversão pessoal, na comunidade ou fraternidade, no lar, no local de trabalho, nas nossas estruturas, para expandir-se depois nos ministérios e na missão, a vivência desta semana passou pela celebração de vigílias de oração – por exemplo, na comunidade das Discípulas de Nº Sª do Cenáculo que servem o Santuário de Nª Sª da Lapa –, pelo testemunho das Servas de Nª Sª de Fátima, numa catequese de adolescentes, na paróquia de Almacave -, e pela participação articulada num Lausperene, proposto pelo Departamento diocesano das Vocações de Lamego, que iniciou no dia 04 de fevereiro, às 17h, em S. Cosmado, na comunidade das Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, foi continuado pelos nossos seminaristas maiores, em Braga durante toda a noite e, depois, sucessivamente, hora após hora, pelos membros dos seguintes Institutos, até às 22h do dia 05 de fevereiro: Ordem de S. Bento, Filiação Cordimariana (em Caria), Cooperadoras da Família, Servas de Mª e do Coração de Jesus, Servas de Nª Sª de Fátima, Dominicanas de Stª Catarina de Sena (em Castro Daire), Anchilae Domini (no Porto), Monjas Dominicanas, Filhas de S. Camilo, Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (que servem no Santuário de Nª Sª dos Remédios). Este Lausperene contou também com a colaboração de leigos do Movimento da Mensagem de Fátima e do Movimento da Família Andaluz que animaram também uma hora de adoração na Capela do Espírito Santo, na cidade de Lamego.

Assim, particularmente nesta semana, e apesar da situação de pandemia em que vivemos, nos impedir uma maior aproximação física, viveu-se a comunhão e o seu significado último, o sonho missionário de chegar a todos, de cuidar de todos, de sentir que somos todos irmãos e irmãs, juntos na vida e na história, que é a história da salvação. Para isso, desejamos tornar-nos verdadeiramente Igreja sinodal, estar dentro dos processos que dizem respeito à vida da comunidade e de cada pessoa, sentir na nossa carne as feridas e as expectativas, fazer o que é possível, começando por colocar tudo nas mãos de Deus através da oração, não fugindo do esforço de testemunhar a esperança, dispostos a perder para alimentar aquele caminho juntos que começa com a escuta, que significa abrir espaço para o outro nas nossas vidas, levando a sério o que é importante para ele ou para ela.

 

Irmã Teresa Mª de Frias, Serva de Nossa Senhora de Fátima,
in Voz de Lamego, ano 92/13, n.º 4644, 9 de fevereiro de 2022

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