Este fim-de-semana, os encontros sinodais tocaram os extremos. O extremo leste e o extremo oeste do território da diocese de Lamego.
No sábado, dia 5 de fevereiro, logo pela manhã, foi tempo de irmos até Vila Nova de Foz Côa. Reunimo-nos no auditório paroquial da cidade, onde a amendoeira já começa a florir. Contamos com a presença simpática de duas dezenas de pessoas, daquela zona pastoral, juntamente com os seus párocos. Como habitualmente, começamos o encontro com a explicação do que é o sínodo e do que é a sinodalidade, assim como a forma de levarmos por diante uma auscultação mais alargada e abrangente, que alcance todos os quadrantes da sociedade civil. Na segunda parte, foi atribuído um questionário a cada pessoa e a sua explicação, provocando o diálogo e a partilha de ideias.
Na tarde de domingo rumamos para ocidente, e fomos calorosamente acolhidos em Cinfães. Uma tarde resfriada pelas brisas típicas da serra de Montemuro não impediram que cerca de 60 pessoas se reunissem no salão paroquial da vila Cinfães, para se inteirarem do que o Papa Francisco pretende com o próximo sínodo da Igreja Universal. O encontro começou pelas 15h e prolongou-se até às 17h. A primeira parte foi dedicada ao esclarecimento daquilo que é especificamente um sínodo, e o que é concretamente uma Igreja que se pretende sinodal. Na segunda parte do encontro, foi apresentado o questionário que suporta a auscultação do povo, e esmiuçado o conteúdo de cada uma das questões. A partilha foi frutuosa. O ambiente descontraído. E o compromisso ficou assumido por cada um dos presentes.
Com um agradecimento reconhecido a todos, leigos e padres, desejamos um bom trabalho sinodal.
Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 92/13, n.º 4644, 9 de fevereiro de 2022.