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Missão País pelo segundo ano em Tabuaço

Em fevereiro de 2020, os jovens universitários da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) iniciaram a sua Missão em terras de Tabuaço, deixando um rasto de alegria, de testemunho de fé, desafio à entreajuda.

Cada Missão País, em localidades diferentes, tem uma duração de três anos, tendo no horizonte três propósitos ou três graças: acolhimento, transformação e envio. Não se pense, à priori, que estas graças se destinam às comunidades, também, mas referem-se, primeiramente, aos missionários que se predispõem a acolher a bondade de Deus, simbolicamente presente na “Mãe Peregrina”. A seguir ao acolhimento, vem a transformação. Com efeito, se acolhermos as palavras de Maria, então estaremos preparados para nos deixarmos transformar, para fazer o que Ele nos manda fazer. Uma vez convertidos, purificados pelo olhar misericordioso de Deus, estaremos mais aptos para testemunhar o Seu amor em todos os lugares, na nossa paróquia, na faculdade, no trabalho, em terras para as quais formos enviados.

É um percurso que se faz em três anos, todavia, é uma constante da nossa vida como cristãos.

O segundo ano da Missão País, o ano da transformação, aconteceu entre os dias 13 e 20 de fevereiro. Pelo meio, o ano de 2021, profundamente marcado pela pandemia. Os jovens missionários fizeram-se presentes através das plataformas digitais, para que o vínculo se mantivesse ativo, ativando também as alegrias do ano anterior. Em 2022, foi possível a presença física, pessoal. E assim, já no Domingo, dia 13 de fevereiro, a Eucaristia dominical, na nossa comunidade de Tabuaço, foi animada por cerca de quatro dezenas e meia de jovens.

Aquartelados no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço, distribuíram-se por alguns locais e com tarefas distintas. Um grupo comprometeu-se no Agrupamento de Escolas, participando nas aulas das turmas do primeiro ciclo e nas aulas de EMRC, no segundo e terceiro ciclo, animando também os intervalos, conversando, testemunhando a fé, aproximando-se das crianças, adolescentes e jovens; outro grupo viveu os dias no Lar de Sendim, realizando variadas tarefas, conversando, cantando, dançado com os idosos ou ajudando noutros serviços próprios de um lar; outro, dedicou o tempo a restaurar, tornar mais habitável uma casa, em Carrazedo; outro grupo dedicou-se a preparar o teatro que nos foi servido no sábado, 19 de fevereiro, no Auditório do Centro de Dia. Famintos para receber um grupo de jovens, o Lar de Barcos e o Lar da Santa Casa, mas, devido a casos ativos de contágio do novo coronavírus, não foi possível este ano usufruir da juventude, da alegria e da festa dos missionários.

Para lá dos tempos de oração e reflexão, feitos no Quartel, com a presença do Pe. Filipe Dinis, a participação diária na Missa semanal, na Igreja Matriz de Tabuaço, com a exceção de quarta-feira, dia reservado com um tempo noturno de oração e adoração do Santíssimo Sacramento, aproveitando, muitos dos jovens, para se abeirarem do Sacramento da Reconciliação.

O dia de sábado trouxe-nos, ao nível da paróquia, mais momentos interessantes, com a presença dos jovens missionários nos ensaios corais, na catequese paroquial, distribuindo-se pelos diferentes anos, e na Missa, que animaram, juntamente com o Grupo Coral da Catequese. A noite foi reservada para o teatro, onde nos surpreenderam com momentos de bom humor, caldeado por desafios: enquanto ajudamos os outros, Deus também nos toca e, querendo transformar a vida do nosso semelhante, é a nossa vida que é transformada.

A semana da Missão País terminou como tinha começado, com a participação na Missa Dominical, inteiramente animada pelos jovens universitários, no canto, nas leituras e na recolha das ofertas. Durante a celebração da Santa Missa, as Bodas de Ouro Matrimoniais da D. Olivete e do Sr. Joaquim, o que marcou ainda mais esta jornada.

A finalizar, na Igreja e, depois, no adro, a alegria, a festa, os cânticos prosseguiram, e as lágrimas também, a emoção transbordou pelos dias aqui passados, pela proximidade da partida, com a esperança de cá voltar. Como comunidade, esperamos pelo próximo ano para acolher a vossa alegria, e convosco partilharmos a fé, para conjuntamente nos deixarmos transformar pelo Senhor e com Maria nos deixarmos enviar, para sermos, sempre, em toda a parte, discípulos missionários.

 

in Voz de Lamego, ano 92/16, n.º 4647, 2 de março de 2022

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