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Exposição temporária: IN MEMORIAM | Abel Flórido e Francisco Laranjo

O Museu Diocesano em parceria com o Museu e Município de Lamego, no passado sábado, dia 16 de julho, inaugurou a Exposição Temporária In Memoriam. Um pequeno gesto, mas uma imensa gratidão e reconhecimento de familiares, amigos, entidades civis e religiosas, nos 100 anos de nascimento de Abel Flórido (1922-2021) e Francisco Laranjo (1922-2001), pela sensibilidade, doação, voluntariado e o colossal tributo deixado, por ambos, à cidade de Lamego.

Usaram da palavra o Diretor do Arquivo e Museu Diocesano de Lamego, Pe. Filipe Pereira; D. Jacinto Tomás Botelho; Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Dra. Catarina Ribeiro; Diretora do Museu de Lamego, Dra. Alexandra Falcão e Dr. Francisco Laranjo (filho).

Historiador, por formação, e diretor do Museu de Lamego entre 1956 e 1990, Abel Flórido encontra na amizade com o médico Francisco Cordeiro Laranjo, um esteio procedente para reforço da missão de que fora incumbido de conservar, estudar e comunicar o património artístico de Lamego (Alexandra Falcão). Desde os anos sessenta que os doutores Abel Flórido e Francisco Laranjo, devido aos seus profundos conhecimentos do património religioso da diocese e à sua paixão pela salvaguarda e divulgação do mesmo, foram convidados a integrar a Comissão de Arte Sacra da Diocese de Lamego.
Trata-se de um trabalho que ganha visibilidade nas inúmeras mostras de arte sacra que a presente exposição refere. Mas, a montante, há um trabalho silencioso, que não sai nos jornais, mas que é imperioso homenagear.
Sabemos como o povo simples das comunidades cristãs, com as suas ofertas, foi e é o principal fautor de arte religiosa. O que se traduz, depois, num cuidado e defesa ciosa que, não raras vezes, obriga a negociações difíceis para empréstimo tentando engrandecer as exposições.

Foram inúmeras as saídas pelos vales do Paiva ao Douro e pelas encostas do Montemuro que os membros da Comissão Diocesana de Arte Sacra, integrada pelos homenageados, e pelo então Cónego Jacinto Tomás Botelho, fizeram para auxiliar os párocos nesta sua delicada missão.
Estas visitas eram feitas a vetustas e majestosas igrejas, mas também a ermidas perdidas nos montes e nos vales, por estradas alcatroadas, mas também por caminhos ingremes e de terra batida, quando não atravessando campos alagados ou desviando gestas. Umas vezes em tempo de invernia outras suportando a canícula do verão.

É este trabalho silencioso, esforçado, dedicado e, tantas vezes, sofrido e incompreendido que importa também, aqui, recordar como homenagem e gratidão de toda a diocese de Lamego.

 

Pe. Filipe Pereira, Diretor do Museu Diocesano,
in Voz de Lamego, ano 92/36, n.º 4667, 20 de julho de 2022

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